Resumo do episódio
Muita gente ainda tem medo da internet, de encarar o mundo digital. E com a pandemia fomos, de repente, todos “empurrados” para o mundo online. De um lado, existem consumidores que estavam habituados com a compra física e, do outro, empreendedores que ainda não têm uma presença digital bem estruturada. Quem já vendia pela internet, surfa a onda, mas os negócios predominantemente físicos precisam se reinventar com urgência.
Você conhece um ‘eupreendedor’? Quem sabe você é um? Muitas vezes o negócio é gerenciado por uma pessoa só, que é a mesma que faz tudo, que compra, produz, vende, atende etc. Ou então são poucos funcionários junto com o dono, sempre ocupados com as tarefas do dia a dia. Fazem a empresa funcionar, mas não têm muito tempo para planejar a parte estratégica e a presença digital do negócio. Mas calma, vamos te ajudar a começar!
Como começar a vender pela internet?
Criar do zero um e-commerce, sua loja virtual, pode ser um esforço grande demais para o momento e talvez até desnecessário. Para gerar vendas e receita agora, você pode começar fazendo contato com quem já é seu cliente através de ferramentas simples e acessíveis como o Whatsapp e o Instagram. E se você quiser fazer uma “arte” para divulgar seus produtos ou serviços, você pode usar o site Canva, que permite fazer artes gráficas básicas para usar em suas redes.
É importante estar atento também aos motores de busca, como o Google, o Bing, o Yahoo, que são os sites de pesquisa na internet onde os consumidores buscam por soluções, produtos e serviços. Eles fazem o papel virtual da nossa caminhada por um shopping ou uma rua cheia de comércios. O Google, o mais usado no mundo, oferece um recurso interessante para as empresas, o Google Meu Negócio. Você cadastra as informações da sua empresa gratuitamente e facilita a conexão da sua empresa com os clientes. Por exemplo, facilita que seu negócio apareça nas primeiras posições nas buscas dos consumidores.
O que são os marketplaces?
Outra aposta interessante é colocar seus produtos à venda nos chamados marketplaces, como Mercado Livre, Magalu, Americanas, por exemplo. Eles são plataformas que funcionam como grandes lojas na internet, gerenciadas por empresas com experiência e conhecimento em venda online. Podem ter uma gama ampla de produtos, como as citadas acima, ou podem atender a um nicho de mercado específico, como o Elo7, que é especializado em artesanato. A vantagem é que você já tem pronta a plataforma para as vendas e eles fazem a divulgação. Mas antes de entrar para uma dessas plataformas, veja qual a capacidade de produção da sua empresa e se consegue atender a uma possível demanda maior do que você está acostumado. Faça também as contas para ver se consegue absorver o custo da margem que elas cobram.
Entenda o cliente do novo normal
Tente entender do que as pessoas mais estão precisando nesse momento e como sua empresa pode fazer a diferença na vida delas. Seja autêntico e espontâneo, converse com seus clientes mais próximos. E se prepare para desapegar: mesmo que o seu negócio estivesse indo ‘muito bem, obrigado’ antes da crise, com seu cliente super satisfeito, pode ser que na nova realidade do mercado seu produto ou serviço não se encaixe mais. Então a primeira coisa a fazer é observar e repensar seu modelo de negócios com base nesse novo consumidor. Como disse a nossa convidada, analista do Sebrae, Marina Moura, é preciso “entender para atender”. Só vamos conseguir atender o cliente, seja no ambiente online ou presencial, se entendermos o seu perfil, a região e o contexto onde ele está inserido.
Feito é melhor que perfeito
Não se cobre em ser perfeito, apenas comece. Nesse momento, as pessoas estão mais compreensivas e vão entender que seu negócio, como o mundo todo, está passando por uma fase de adaptação e transformação. Mas isso não quer dizer que você não deve pensar em melhorar. Assim que possível, busque estruturar melhor seu negócio e fazer um trabalho mais profissional. A médio e longo prazo, uma presença digital mal feita pode funcionar como uma propaganda negativa.
Como bem pontuou Sidnei Louro, especialista em gestão empresarial e inovação, o ingresso no mundo digital deve acompanhar a capacidade de operação e alcance da empresa. Escolha ferramentas coerentes com sua real possibilidade de atender o mercado. Então siga o conselho da expert em design, serviços e gestão Bruna Remus, comece com o que tem à mão, faça o que está ao seu alcance, sem expectativa de perfeição, mas dando o seu melhor e sem perder de vista onde se quer chegar. Aprenda com o momento e defina como será sua empresa depois da pandemia.
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O Ato Cast é um podcast produzido por ATOEFEITO (@atoefeito) e WEPOD (@we.pod).
Conheça o Cast (Convidados)
Marina Moura
é analista no Sebrae, publicitária, especialista em gestão de projetos, com experiência em marketing, endomarketing, marketing digital, design gráfico, branding e eventos. É apaixonada por viajar e descobrir coisas novas. @eumarinamoura
Sidnei Sousa Louro
é diretor executivo de uma empresa do setor da construção civil, com atuação em industrialização, comercialização e prestação de serviços. Ao longo de mais de 30 anos de carreira, atuou como consultor e gestor em empresas de diversos segmentos e portes. Tem sólida formação na área, com graduação em Administração, especialização em Auditoria e Finanças e mestrado em Gestão Empresarial com ênfase em Inovação, pela Fundação Getúlio Vargas. linkedin.com/in/sidnei-sousa-louro-63bb8a34/
Bruna Remus
é empreendedora de toda a vida e atua como strategic e service designer. Esteve à frente de projetos para diferentes setores como educação, arquitetura, comunicação e saúde. Ela conduz times multidisciplinares em processos de co-criação, desenvolve projetos de serviço e experiência e atua na construção de branding. É graduada e mestre em design estratégico pela Unisinos, onde foi curadora e designer nos cinco primeiros anos de TEDx. Participou de imersões em Detmold, na Alemanha, sobre arquitetura sustentável e design territorial, bebendo da fonte do design thinking em vivências na D. School em Potsdam. É co-fundadora da Hus Business Design e professora convidada de cursos de especialização e MBAs nas áreas de design, serviços e gestão. @brunaremus | https://www.linkedin.com/in/bruna-remus-a6a10721/
Rachel Montenegro
é ativista do Atoefeito, consultora, professora, agilista. Designer de experiências, converge seu conhecimento – transversal e cross cultural – na solução de desafios, na busca de novas oportunidades e, acima de tudo, na transformação cultural de clientes e colaboradores nas empresas. @rachel_montenegro | https://www.linkedin.com/in/rachelmontenegro/
TEM+
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- Olympikus cria projeto de vendas para pessoas durante pandemia.
- Respostas para as principais dúvidas sobre vendas na crise.
- Uma analogia do caos: o que podemos medir em tempos de incerteza.
- Dicas para retenção de clientes.